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junho 23, 2011

Razões para se ter uma vida simples

Segundo estudos não estamos mais felizes por termos a possibilidade de adquirir mais coisas na vida. Os habitantes dos países mais ricos são aqueles que têm mais “stress” e depressão, apesar de viverem em casa maiores e de terem mais acessórios do que alguma vez alguém teve, na história da humanidade.
Estamos a ficar viciados no consumo, e isso obriga-nos a consumir mais, a ter as coisas maiores, mas caras, mais recentes e mais “fashion” do mercado. No entanto, o tempo passou a ser um dos bens mais preciosos para nós, porque para conseguirmos ter tudo o que pensamos ser necessário, necessitamos de dar em troca o nosso tempo e esforço pessoal. A pressão é cada vez maior.

Abaixo algumas razões para se ter uma vida simples.

Prioridade para um estilo de vida satisfatório.
A sua família e estilo de vida simples passam a ser a sua prioridade, em vez de andar sempre a correr atrás de um carro novo, uma piscina, uma casa maior… Em vez de se preocupar com o que os outros pensam de si, preocupa-se com aquilo que é importante na sua vida.

Valorizar o Tempo
O Tempo é actualmente considerado uma preciosa raridade, e deverá gastá-lo da forma que tenha maior significado para si. Se tiver uma casa mais pequena, não perderá tanto tempo em limpezas e arrumações, além disso não terá de perder mais horas num emprego para a poder pagar. Elimine também o tempo que passa em frente ao plasma, e foque-se no valor do seu tempo livre.

As suas coisas não obrigam à sua atenção
Tudo o que compra, para si e para a sua casa, necessita de atenção constante. Gasta tempo para comprar, usar, limpar, arrumar, trocar, arranjar, vender… Tudo isto obriga-o a ter mais preocupações e a gastar energia para poder dar conta de tudo o que tem e que pensa que é importante. Será mesmo necessário ter 3 telemóveis? Ou 2 leitores de MP3?
Livre-se do que não necessita, e gaste o seu tempo com aquilo que verdadeiramente lhe dá prazer. Use o tempo livre para passear ao ar livre.

Alcance mais com menos
Quando opta por uma vida mais simples, passa a ter menos preocupações, menos distracções e mais energia para gastar. Passa a caminhar mais lentamente pela vida e a pensar com maior clareza. Pode focar-se mais nos seus sentidos e traçar os objectivos que são realmente importantes para si, e uma vez que serão menos objectivos do que aqueles que iria traçar numa situação de consumismo, poderá atingir melhores resultados e mais rapidamente.
Se quer trocar a sua casa na cidade por uma casa mais próxima do campo, poderá alcançar mais facilmente o objectivo se não quiser, ao mesmo tempo, trocar de carro a cada dois anos.

A lei do retorno diminuto
Quanto mais coisas comprar ou quanto maior for a exposição a um determinado prazer (uma camisa nova, por exemplo) menor será a sua sensação de alegria ao longo do tempo. A excitação inicial desaparece rapidamente com a exposição frequente. Isto é muito frequente nas crianças quando recebem um presente novo.
Comprar mais coisas para se sentir melhor não lhe trará uma satisfação duradoura.

Preocupações com dinheiro reduzidas
Viver numa casa mais pequena e mais simples, mas suficiente para as suas necessidades, reduz as suas preocupações com dinheiro. Não tem de se preocupar com as flutuações nas taxas de crédito, é mais barata de aquecer ou arrefecer, necessita de menos mobília, menos limpezas, menos obras…

A sua auto-estima não está ligada às suas posses
Começa a perceber que o seu valor e o que o inspira a levantar-se diariamente, não são as coisas que tem, mas sim a alegria de viver o momento, na maior simplicidade. O vício do consumo não satisfaz a alma.

Consumo consciente
Ao libertar-se do vício do consumo, passa a ter um consumo consciente. Quanto mais simples for a sua vida, maior consciência tem na aquisição de um produto novo, mais o irá valorizar e desfrutar. Passará a querer comprar apenas produtos que não destruam o ambiente e que possam dar às futuras gerações uma vida sustentável.

Fonte: http://poupardinheiro.info/

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